segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Poema d'Adversidade ou Tudo é perigoso

penas e pernas e paus
pariu cobra grande dentro
noite a mar acontecendo
arrefecendo corpos tingidos
ungidos a urucum

curumim minguou
chorou quase nada
braçada em canoa não voa
virou riacho fundo
mundo novo engoliu
a gente da cobra

fez-se a obra do Divino monoteísta
inaugurou-se a monotonia.





Dani Ribeiro
Manaus/AM - 14/10/2015
à procura do divino maravilhoso


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