sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bar Verde

Músico - Hugo Escobar

O pedreiro não poupa sua amargura nem num bar
Come jiló.
Os trocados miúdos do bolso
amassados
sujos
escassos

É unha suja
banha frita no aquecedor
seresteiro bodado
Um verso esquecido
uma serenata cantada...
E a indiferença de quem passa lá fora

O artista não é o que toca o violão de segunda,
mas sim o negro com os dois braços quebrados e gessados
que caiu da bicicleta ao sair trêbado do buteco

LucasFL. e Dani RF.

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